Oração de Sapiência no Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU) proferida por Sua Excelência Dr. Joaquim A. Chissano
No dia 12 do mês de Fevereiro de 2007, realizou-se no Anfiteatro do Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), a Oração de Sapiência intitulada: “O papel de Moçambique na resolução pacífica de conflitos”, proferida por Doutor Joaquim A. Chissano, Titular da Cátedra de Gestão de Conflitos.
Perante uma larga comunidade de Governantes moçambicanos, corpo diplomático, comunidade académica, docente e estudantil, não só do ISPU, mas das outras Instituições de ensino de Moçambique, o antigo chefe do Estado compartilhou a sua visão do Mundo contemporâneo e actual, no que toca à problemática dos conflitos internacionais e a sua resolução pacífica.
Joaquim A. Chissano começou por afirmar que os conflitos existem e sempre existirão, pois são inerentes às relações humanas em luta pelos valores, interesses, recursos existentes, suscitando o espírito de concorrência para o acesso aos mesmos. A seguir o estadista moçambicano lembrou que tradicionalmente existem duas formas da resolução destes conflitos: a via militar, sustentada pelo Realpolitik e a via negocial ou a solução pacífica de resolução de conflitos.
Depois Joaquim A. Chissano fez um pequeno excurso à história de Moçambique, lembrando que o nosso país já viveu a experiência nacional (Acordo de Lusaka, Governo de Transição, guerra civil, Acordo Geral da Paz) e internacional (luta anti – apartheid, Acordo de N´komati, etc) de duas formas de resolução de conflitos. Mas que a opção nacional claramente favorece à resolução pacífica e política de conflitos, pois se substancia na estratégia de solução do tipo win – win, que assegura que as partes envolvidas sempre ganham. Deste forma, no plano internacional, Moçambique privilegia o âmbito do OUA, valorizando o papel importante que as organizações sub – regionais como a SADC, ECOWAS, IGAD e outras desempenham na procura de soluções para os conflitos que ocorrem nas suas áreas de jurisdição.
Por fim, Joaquim A. Chissano expressou a sua convicção do que os assuntos abordados na Oração de Sapiência contribuirão para estimular futuros debates, particularmente na Cátedra de Conflitos Internacionais, que nos dias 12 a 16 de Fevereiro de 2007 inaugura o Curso de “Análise dos Conflitos Internacionais”.
No dia 12 do mês de Fevereiro de 2007, realizou-se no Anfiteatro do Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), a Oração de Sapiência intitulada: “O papel de Moçambique na resolução pacífica de conflitos”, proferida por Doutor Joaquim A. Chissano, Titular da Cátedra de Gestão de Conflitos.
Perante uma larga comunidade de Governantes moçambicanos, corpo diplomático, comunidade académica, docente e estudantil, não só do ISPU, mas das outras Instituições de ensino de Moçambique, o antigo chefe do Estado compartilhou a sua visão do Mundo contemporâneo e actual, no que toca à problemática dos conflitos internacionais e a sua resolução pacífica.
Joaquim A. Chissano começou por afirmar que os conflitos existem e sempre existirão, pois são inerentes às relações humanas em luta pelos valores, interesses, recursos existentes, suscitando o espírito de concorrência para o acesso aos mesmos. A seguir o estadista moçambicano lembrou que tradicionalmente existem duas formas da resolução destes conflitos: a via militar, sustentada pelo Realpolitik e a via negocial ou a solução pacífica de resolução de conflitos.
Depois Joaquim A. Chissano fez um pequeno excurso à história de Moçambique, lembrando que o nosso país já viveu a experiência nacional (Acordo de Lusaka, Governo de Transição, guerra civil, Acordo Geral da Paz) e internacional (luta anti – apartheid, Acordo de N´komati, etc) de duas formas de resolução de conflitos. Mas que a opção nacional claramente favorece à resolução pacífica e política de conflitos, pois se substancia na estratégia de solução do tipo win – win, que assegura que as partes envolvidas sempre ganham. Deste forma, no plano internacional, Moçambique privilegia o âmbito do OUA, valorizando o papel importante que as organizações sub – regionais como a SADC, ECOWAS, IGAD e outras desempenham na procura de soluções para os conflitos que ocorrem nas suas áreas de jurisdição.
Por fim, Joaquim A. Chissano expressou a sua convicção do que os assuntos abordados na Oração de Sapiência contribuirão para estimular futuros debates, particularmente na Cátedra de Conflitos Internacionais, que nos dias 12 a 16 de Fevereiro de 2007 inaugura o Curso de “Análise dos Conflitos Internacionais”.
