quinta-feira, dezembro 18, 2008

ESA & boas festas!

A ESA deseja o Feliz Natal e um Ano Novo próspero, além das todas as outras festas & feriados religiosos e laicos próximos, para todas(os) as(os) estudantes, colaboradoras(es) e amigas(os) da ESA no ano de 2009!

Equipa da ESA

ESA: mudança do endereço

Entre os dias 19.12.2008 e 08.01.2009 toda a equipa da ESA entra em férias colectivas. Estaremos de volta à partir do dia 08.01.2009, disponíveis para todos os públicos nestas novas instalações:

Av. Mártires da Machava, № 677, r/c, Maputo
(Perto da Escola Primária "3 de Fevereiro", entre as Av. Eduardo Mondlane e Av. 24 de Julho)

Contactos:
Tel: + 258 21 496 061
Secretária Executiva: Dra. Carla Francisco
Fax: + 258 21 496 074
Cel: + 258 82 305 5810
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segunda-feira, dezembro 01, 2008

A Educação a Distância como factor de Desenvolvimento

Por uma Comunidade Educativa de Língua Portuguesa

(Conclusões do Primeiro Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa).

O Primeiro Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa constituiu um momento privilegiado para análise e discussão de temas de interesse comum, por parte de diversos agentes: instituições de ensino superior, professores e investigadores em ensino a distância, responsáveis políticos, etc. Os quatro vectores de reflexão a seguir enunciados correspondem a temas fortes contemplados pelo Simpósio, ao mesmo tempo que apontam, em jeito de reflexão conclusiva, para prioridades estratégicas articuladas entre si.

1. A Comunidade Educativa de Língua Portuguesa

No quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deve ser sublinhado o valor coesivo da educação em língua portuguesa. Esse valor coesivo joga em favor do reforço de uma comunidade congraçada pelo idioma, ao mesmo tempo que contribui para fecundas trocas de experiências, para a activação de projectos de cooperação transnacionais na área da educação e para a solidária afirmação do processo educativo como factor de desenvolvimento dos povos e dos países de língua oficial portuguesa. A configuração e consolidação de uma Comunidade Educativa de Língua Portuguesa, no seio da CPLP, levará, deste modo, à consagração de uma instância decisiva de reforço comunitário, instância que é também um domínio fundamental para a emancipação da pessoa humana.

2. A Educação a Distância

A partir do potencial pedagógico do ensino a distância, designadamente tendo em conta o contributo decisivo que ele tem recebido por parte das tecnologias da informação e da comunicação, bem como os consideráveis avanços pedagógicos que esse contributo tem propiciado, afirma-se a relevância política, social, económica e cultural da educação a distância. Entendida como estádio superior do ensino a distância, ela constitui uma área de intervenção especialmente significativa para os países em vias de desenvolvimento, afectados ainda por limitações várias, tanto de ordem material como de ordem humana. Mas também é certo que, mesmo em países desenvolvidos, não cessa de crescer a importância da educação a distância; isso mesmo é atestado pelos cerca de 100 milhões de estudantes que presentemente têm acesso, em todo o mundo, a programas de educação a distância.

3. Os Investimentos Técnicos e Pedagógicos

Como resultado do aperfeiçoamento do ensino a distância, as instituições e os agentes que hoje o adoptam como método educativo exclusivo, predominante ou auxiliar são obrigados a consideráveis investimentos financeiros. Distribuem-se esses investimentos, de forma normalmente conjugada, tanto pelo campo dos instrumentos técnicos, como pelo da formação que a sua proficiente utilização exige. Torna-se, deste modo, necessário
sublinhar a pertinência daqueles investimentos, para que todos tenham acesso às mais desenvolvidas e eficazes metodologias de ensino a distância; só assim se impedirá que se agravem, neste domínio como noutros, as diferenças entre graus de desenvolvimento distintos, diferenças que sempre produzem efeitos de menorização e de exclusão.

4. A Língua Portuguesa

O entendimento da educação a distância como factor de valorização humana e social e como factor de constituição de uma Comunidade Educativa de Língua Portuguesa leva a acentuar a importância estratégica do nosso idioma comum. A partir daí, devemos privilegiar actuações que, sem prejuízo de singularidades tão legítimas como inderrogáveis, dêem efectivo conteúdo à amplíssima dimensão de uma comunidade de falantes distribuídos por vários continentes. A língua portuguesa enquanto instrumento de e para a cooperação educativa envolve diferentes planos de afirmação: um plano simbólico e afectivo, que é aquele que nos permite reconhecer no outro algo do que somos; um plano político, que pode ser encarado tanto olhando para o exterior do universo da lusofonia, como visando o seu interior; um plano funcional, que é aquele em que encontramos a questão da educação, em geral, e a da educação a distância em particular. É em função destas diferentes instâncias que se estrutura a nossa relação com o mundo, com os outros e com o conhecimento, em termos que se projectam sobre a formação da pessoa humana e sobre o revigoramento da comunidade linguística em que estamos integrados.

Lisboa, 31 de Outubro de 2008

Metodologias de EAD na formação de Recursos Humanos

Metodologias de EAD na formação de Recursos Humanos: Experiências e Perspectivas de duas instituições de Moçambique (A Politécnica e o IFBM) *

por: Andrea Serra ** e Aurélio Rocha ***
Contextualização
Desde 1830 que a educação a distância (EAD) se tem expandido pelo mundo como uma modalidade de ensino que garante o acesso ao conhecimento e oportunidades de aprendizagem ao longo da vida. A sua eficácia está, hoje, inegavelmente comprovada, reconhecida pela sua qualidade e inovações metodológicas e considerada como a educação do futuro, da sociedade mediatizada pelos processos informativos.
Em Moçambique, as primeiras experiências de EAD iniciaram-se na década de 80, no âmbito da formação de professores em todo o país, adoptando, como metodologias, o uso do material impresso e sessões de tutoria presencial. Na década de 90, outras instituições foram também testando esta modalidade, como forma de contribuir para a formação de recursos humanos no país, como é o caso do IFBM. Mas somente em 2001, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação, o governo de Moçambique desenhou as directrizes e estratégia da EAD para o país, iniciando um conjunto de actividades e projectos rumo à expansão desta modalidade, por forma a que, através da mesma, o país pudesse responder à enorme procura por formação e educação.
No âmbito desta estratégia, entre 2003 e 2004, foram formados os primeiros 40 especialistas em gestão de sistemas de EAD provenientes de todas as províncias do país, três deles quadros da Universidade Politécnica, que estão agora a operacionalizar vários programas de Ensino e Formação, através desta modalidade nas suas instituições.
A criação do Instituto Nacional de Educação a Distância (INED) de Moçambique, em 2006, foi um sinal claro do compromisso e desafios que o país tem pela frente, relativamente à implementação de sistemas de EAD, que atendam às necessidades de desenvolvimento do capital humano, num contexto de globalização, competitividade, mudanças tecnológicas e conhecimento, como principal fonte de desenvolvimento.
A EAD no IFBM (Formação Profissional)
O IFBM foi criado em 1993 e iniciou a sua actividade com cursos de formação à distância, nomeadamente, o Curso de Formação Técnica Bancária (CFTB), em parceria com o IFB de Portugal, que tinha a finalidade de formar e preparar quadros médios para o Sistema Financeiro. Esta formação seguiu, inicialmente, a metodologia tradicional em que o processo de ensino e aprendizagem ocorria através do estudo individual de material didáctico impresso e encontros presenciais com os monitores de formação. Hoje, através de outras parcerias, o IFBM desenvolve esta formação, já recorrendo às novas tecnologias de informação e comunicação – o e-learning, oferecendo cursos profissionalizantes de curta duração a quadros provenientes da rede de instituições do sector bancário e financeiro e de outras empresas do país. Não se tratou de importar modelos, como acontece em muitos países, resultanto, por vezes, no fracasso dos sistemas de EAD, mas sim de absorver das experiências aquilo que nelas é universal, elaborando, simultaneamente, uma proposta pedagógica ajustada à realidade de formação técnica e profissional existente. Esta formação que tem sido levada a todo o país, através da EAD, abriu excelentes perspectivas para o sucesso da formação bancária, contribuindo para que estes profissionais estejam hoje melhor preparados para enfrentar os desafios que são colocados à banca moçambicana, caracterizados por uma concorrência acirrada, que se manifesta, aliás, não só, dentro deste sector, mas também, num contexto mais vasto da economia moçambicana.
Apesar do sucesso na implementação do seu modelo de EAD, utilizando as metodologias de última geração desta modalidade de ensino, o IFBM reconhece que uma tecnologia, por mais sofisticada, só por si, não pode resolver os problemas da formação. Sendo a formação um processo complexo, as tecnologias devem, pois, ser integradas num dispositivo que contempla necessidades, disponibilidade real, apetência e competências já adquiridas dos destinatários da formação.
A EAD na Universidade Politécnica (Ensino Superior)
A Universidade Politécnica, primeira instituição privada de Ensino Superior no país, já com 13 anos de experiência na oferta de formação a nível de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento, criou em 2004, a Escola Superior Aberta (ESA), unidade orgânica que tem a missão de montar o sistema de EAD da Universidade. E porque a implementação de qualquer sistema de EAD é de grande complexidade, num contexto em que não existem profissionais e técnicos preparados para desenhar materiais didácticos, projectos pedagógicos e metodologias de EAD, a ESA dedicou os seus dois primeiros anos de existência a formar pessoal interno da Universidade nas diversas áreas de intervenção de sistemas de EAD. Ao mesmo tempo, a ESA foi, ao longo destes anos, acumulando experiência na gestão de projectos de extensão que consistiam em cursos superiores e cursos de formação profissional em regime modular, oferecidos, maioritariamente, fora de Maputo, em zonas geográficas de difícil acesso a infraestruturas educacionais e para públicos especificos.
Esta experiência, que possibilitou formar cerca de 800 profissionais do sector público e privado, cobrindo 7 províncias do país, implicou a calendarização e planeamento minucioso e antecipado do processo de ensino e aprendizagem, a deslocação de muitos docentes e formadores pelo país, o estabelecimento de parcerias com instituições locais, para a criação de condições e infraestruturas apropriadas, nos casos em que a Universidade não tinha as suas próprias infraestruturas, a formação de pessoal local para o acompanhamento dos cursos e dos estudantes, a preparação de materiais didácticos em formato impresso e a gestão de um sistema adequado de distribuição dos mesmos, processos estes que são também usados na gestão de sistemas de EAD.
Em 2006, a ESA teve o seu primeiro grande desafio: conceber um Curso de Capacitação a Distância para preparar os estudantes para o Ensino Superior, projecto piloto que se insere na estratégia nacional de EAD sob monitoria do INED. O projecto que durou dois anos para ser concluído, envolveu desde a realização do estudo de necessidades do público-alvo, a concepção do currículo do Curso, a formação de elaboradores de material auto-instrucional, o desenvolvimento de material auto-instrucional para o curso (conteúdos, maquetização, ilustração, revisão, edição e impressão) até ao desenho da estratégia de implementação do Curso.
Os resultados desta experiência possibilitaram trazer novas competências à equipa da ESA que, no presente ano, iniciou a preparação de duas licenciaturas na modalidade de EAD, a serem oferecidas, pela primeira vez, por esta Universidade e no país, já no início do ano de 2009. A ESA irá, numa fase piloto da implementação dos cursos, fazer a gestão, a partir do pólo principal, em Maputo e, gradualmente, a Escola irá colocar em funcionamento outros pólos de EAD, nomeadamente, em Quelimane e Nampula, onde a Universidade já possui infraestruturas próprias.
O processo de ensino e aprendizagem será orientado por meio de material impresso (guias de estudo por disciplina) para o estudo individual dos estudantes, através de encontros presenciais, sob a forma de seminários de integração, orientados por tutores especialistas, oficinas de aprendizagem, orientadas por um tutor geral e equipa de coordenação pedagógica da ESA. Para além destes momentos, os estudantes poderão comunicar com os tutores especialistas via telefone e/ou e-mail e, ainda, presencialmente, em horários previamente calendarizados de permanência semanal dos tutores nos pólos, especificamente para este atendimento.
Os estudantes serão acompanhados e avaliados em diferentes situações de aprendizagem, nomeadamente: nos seus estudos individuais, através de actividades de avaliação à distância, distribuídas em cadernos que acompanham os guias de estudo de cada disciplina; durante os Seminários de Integração e Oficinas de Apoio à Aprendizagem e em avaliações presenciais individuais. Como parte do processo de garantia de qualidade, os tutores e desenhadores de materiais constituem uma peça fundamental, pelo que a ESA, ao iniciar. no primeiro semestre deste ano, o processo de recrutamento de profissionais, para actuarem nestes cursos, definiou como um dos critérios de selecção, a disponibilidade dos profissionais candidatos para receberem formação em sistemas de EAD. Como resultado deste processo de recrutamento, a ESA formou 70 profissionais em matérias de tutoria, desenvolvimento de materiais de EAD e gestão de sistemas de EAD, criando, assim, uma base de dados de profissionais de diferentes áreas científicas, que será actualizada continuamente, às quais a Escola poderá recorrer para efeitos de admissão destes profissionais, para actuarem nos seus cursos.
O lançamento oficial e abertura das inscrições destes programas serão realizados em breve e as perspectivas são promissoras, quando se reconhece que nenhum modelo de EAD poderá ser perfeito mas que a experiência no decorrer da sua implementação trará lições importantes, para que o mesmo seja ajustado e melhorado continuamente, sempre na perspectiva de ir ao encontro das necessidades dos públicos-alvo, oferecendo uma formação superior de qualidade.
Considerações Finais
As experiências e perspectivas da EAD em Moçambique, ainda que embrionárias, devem ser encaradas como uma estratégia positiva na contribuição para a formação e educação dos recursos humanos do país. No entanto, muitos são os desafios que o país tem diante da implementação desta modalidade de ensino, nomeadamente: 1) a inexistência de dispositivos legais que regulem a prática desta modalidade; 2) o reduzido número de profissionais e técnicos com competências específicas em EAD de que o país dispõe; 3) a credibilidade da EAD, pelo facto de ainda estarem muito presentes os valores culturais do modelo tradicional presencial, em grande parte das instituições provedoras, particularmente de Ensino Superior; 4) o forte investimento financeiro inicial que exige a implementação de sistemas de EAD; 5) as fracas habilidades de auto-estudo, autonomia e leitura e extrema dependência do professor, que caracteriza a maioria dos estudantes no país; e 6) o acesso extremamente limitado às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), os seus elevados custos, as fracas competências no seu uso e até a inexistência de uma “cultura de tecnologia”, pela grande maioria da população.
É, contudo, importante reforçar que, no entender do IFBM e da Universidade Politécnica, o uso da tecnologia não implica qualidade da EAD. A experiência do e-learnig do IFBM tem-se revelado positiva, na medida que atende às necessidades e condições do público-alvo, lembrando que a rede de instituições bancárias possui, actualmente, dos sistemas informáticos mais sofisticados do país.
Já o público alvo que a Universidade Politécnica pretende alcançar com os seus programas tem condições bem diferentes e o modelo desenhado permite, mesmo sem o recurso à tecnologia, proporcionar oportunidades de aprendizagem construtivas, sem, no entanto, perder a qualidade.
Considerando, pois, que em Moçambique, coexistem pobreza e riqueza, atraso e desenvolvimento, alto nível de sofisticação tecnológica concentrada em poucas instituições e zonas geográficas do país, ausência de atendimento às necessidades básicas em todos os sectores, um cenário educacional com muitas fragilidades, e, se pensarmos nas dimensões do país, na quantidade de pessoas para serem formadas, na infraestrutura física disponível, facilmente chegamos à conclusão de que a EAD não é apenas uma alternativa, mas uma solução bastante viável para o país. Não devemos, pois, achar sequer que a EAD é uma possibilidade, mas sim assumir como um dever, uma obrigação do país, para elevar os níveis de educação dos seus recursos humanos, pois só com pessoas qualificadas o país poderá sair da pobreza extrema e avançar para outros níveis de desenvolvimento económico, social e cultural.
* Comunicação apresentada no 1º Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa, Universidade Aberta de Lisboa,. Lisboa, 30 a 31 de Outubro, 2008.
** Directora da Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica em Moçambique, Mestre em Gestão de Recursos Humanos, Professora Universitária, Membro do Conselho de Administração do INED. E-mail: andrea_folgado@yahoo.com.br
*** Director-Geral do Instituto de Formação Bancária de Moçambique (IFBM), Mestre em Economia e Sociologia Histórica pela Universidade Nova de Lisboa, Professor Auxiliar da Universidade Eduardo Mondlane, Membro do Conselho de Administração do INED. E-mail: arocha@ifbm.org.mz

Politécnica participa no 1° Simpósio de EAD dos PALOP

Decorreu de 30 a 31 de Outubro do presente ano o 1° Simpósio de Educação a Distância dos Países de Língua Oficial Portuguesa. O evento foi organizado pela Universidade Aberta, instituição superior pública portuguesa de ensino a distância, que comemorou, no corrente ano, 20 anos de existência.

Nestas duas décadas, a Universidade Aberta impôs-se, no panorama nacional e internacional, como instituição de referência no domínio do EaD e da formação superior. O seu crescimento institucional conheceu uma nova dinâmica com o alargamento de actividades de cooperação com os países de língua oficial portuguesa; tornando-se, assim, uma instituição que se encontra na vanguarda da cooperação, promotora, facilitadora e potenciadora de saber, de cultura e de desenvolvimento, em língua portuguesa.

O evento, que decorreu nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, com o apoio do Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República de Portugal, fomentou uma reflexão profunda e plural sobre o papel da educação superior a distância dos países de língua oficial portuguesa, através dos seguintes paineis:

· PAINEL 1 - A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO FACTOR DE DESENVOLVIMENTO
Moderador: Inês Rosa (Vice Presidente do IPAD)
Oradores: Adão do Nascimento (Secretário Estado do Ensino Superior de Angola); António Domingos Franque (Director do Instituto Nacional de Educação a Distância de Moçambique); Hermano Carmo (Professor Decano da Univ. Aberta); Vera Duarte (Ministra da Educação e Ensino Superior de Cabo Verde)

· PAINEL 2 - METODOLOGIAS DE ENSINO A DISTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Moderador: Clóvis Pinto de Castro (Vice-Reitor Univ. Metodista de S.
Paulo)
Oradores: António Correia da Silva (Reitor da Univ. Cabo Verde); Andrea Folgado Serra (Instituto de Formação Bancária de Moçambique e Directora do Escola Superior Aberta da Univ. Politécnica); Humberto Falcão (Reitor da Fundação Univ. do Tocantins), Lina Morgado (Prof. da Univ. Aberta)

· PAINEL 3 - A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E A PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS EM LÍNGUA PORTUGUESA
Moderador: Filomena Amador (Univ. Aberta)
Oradores: João Loução (Coordenador da Rede Lusófona GDLN); Jorge Atouguia (Investigador do IHMT - UNL); Miguel Fialho de Brito (Vice-Presidente do Instituto Camões); Sérgio Ferreira do Amaral (Prof. Univ. Estadual de Campinas)

· PAINEL 4 - UM MODELO PEDAGÓGICO VIRTUAL NA U AB
Moderador: António Quintas (Univ. Aberta)
Oradores: António Teixeira (Pró Reitor da Univ. Aberta para a Inovação); Alda Pereira (Docente Univ. Aberta); Isabel Seara (Docente Univ. Aberta); Manuela Fonseca (Estudante de 1º Ciclo da Licenciatura em Educação - Novo Modelo Pedagógico da Univ. Aberta); Maria Ofélia Mendes - Estudante do 2º Ciclo do Curso de Pós Graduação em Ensino: CEEN - Novo Modelo Pedagógico da Univ. Aberta)

· PAINEL 5 - POR UMA PLATAFORMA DE ENSINO A DISTÂNCIA NOS PAÍSES DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
Moderador: Filipe Zau (Assessor do Ministro da Educação de Angola)
Oradores: Alfredo Matta (Associação Brasileira de Ensino a Distância); António Lobo de Pina (Presidente do ISE - Univ. de Cabo Verde); Carla Oliveira (Pró Reitora da Univ. Aberta para a Cooperação); Lourenço do Rosário (Reitor da Univ. Politécnica de Moçambique); Suzanette Costa (Vice-Reitora da Univ. Agostinho Neto)

A Universidade Politécnica foi convidada a participar deste evento fazendo-se representar pelo seu Reitor, Professor Doutor Lourenço do Rosário que integrou o painel 5 e pela Directora da ESA, Mestre Andrea Serra que integrou o painel 2 onde apresentou a sua comunicação com o tema: “Metodologias de EAD na formação de Recursos Humanos: Experiências e Perspectivas de duas instituições de Moçambique (A Politécnica e o IFBM)”.

De Moçambique, para além da Universidade Politécnica, fizeram-se presentes representantes do INED/MEC, da UP e da ACIPOL, tendo o evento proporcionado oportunidades de troca de experiências e desafios sobre o EAD entre os participantes.

No momento de encerramento do Simpósio, o Reitor da Universidade Aberta, Prof. Doutor Carlos Reis, apresentou aquilo que foram as principais conclusões dos debates realizados nos dois dias do evento, deixando importantes recomendações para o desenvolvimento do EAD nos PALOP. Veja aqui o documento completo destas conclusões e recomendações.

Fonte: ESA

Ensino à distância no "Domingo"

O semanário “Domingo”, na sua última edição de 30.11.2008, publicou a informação sobre o ensino à distancia na Universidade Politécnica.

Para ver a notícia em tamanho real, basta fazer um click na imagem.

ESA

quarta-feira, novembro 26, 2008

ESA lança dois Cursos de Licenciatura à Distância

A Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica lançou oficialmente esta manhã dois Cursos de Licenciatura à distância, Gestão de Empresas e Gestão de Recursos Humanos, que terão o seu início efectivo no primeiro semestre do ano 2009.

Os cursos de Licenciatura na modalidade de ensino a distância representam uma iniciativa inédita em Moçambique e foram desenvolvidos em parceria com a Universidade de Uberaba (Brasil).

Os Cursos são destinados em primeiro lugar aos graduados do Ensino Secundário Geral e Ensino Médio com afinidade e/ou interesse no curso; aos graduados em outras áreas e/ou técnicos, motivados para o desenvolvimento de competências específicas em gestão e recursos humanos para fins profissionais e também aos profissionais da área de Administração e Gestão que não tenham formação específica.

As principais vantagens dos Cursos em Educação à Distância são o Currículo flexível (maior mobilidade interna e externa, acumulação de créditos); Estudo individual, ao ritmo do estudante (escolha disciplinas por semestre, curso em mais anos, interrupção e reingresso a qualquer momento); Orientação académica presencial e à distância sempre que o aluno precisar; possibilidade de abranger estudantes que residam em zonas geográficas dispersas, com limitações de tempo devido às suas actividades profissionais e sociais e propinas mais acessíveis comparando com o ensino presencial nesta Universidade.

Inscrições / Admissão aos Cursos

Período de 1 a 17 de Dezembro de 2008
Horários: 2ª a 6ª - 10h às 18h (sem interrupção)
Sábados e Domingos – 9h às 12h
Documentos: Certificado de Habilitações, 2 fotos, B.I., Ficha de Candidatura
Selecção: Entrevista e redacção

Contactos ESA / A Politécnica
Endereço: Av. Paulo Samuel Kankhomba, nº1011,
Salas ADB 201 – 203, Campus Universitário, Maputo
Telefone: (21) 352700; ext. 705 /745
Telemóvel: 82 3133700; ext. 705 /745
E-mail: esa@apolitecnica.ac.mz
Website: http://www.apolitecnica.ac.mz

terça-feira, novembro 25, 2008

ESA lança Cursos de Ensino a Distância

A Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica iniciou hoje a campanha de divulgação de dois Cursos na modalidade de Ensino a Distância. Trata-se de duas Licenciaturas, uma em Gestão de Empresas e outra em Gestão de Recursos Humanos.

A apresentação pública oficial destes cursos irá decorrer no dia 26/11/08 pelas 11 horas no auditório do Bloco B do Campus da Universidade. Convidamos todos os interessados a estarem presentes neste evento.

Mais informamos que o período das inscrições para os Cursos será de 1 a 17 de Dezembro de 2008 nos seguintes horários:

De Segunda a Sexta - Feira: das 10h às 18h (sem interrupção)
Sábados e Domingos: das 9h às 12h

Contacte a ESA para mais informações sobre os cursos.

A equipa da ESA.

terça-feira, novembro 18, 2008

ESA gradua Técnicos Médios e Bacharéis em Lichinga

A Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica graduou no dia 7 de Novembro último 39 Bacharéis em Ciências Pedagógicas e 32 técnicos médios em gestão e contabilidade.

A cerimónia de graduação decorreu na cidade de Lichinga nas instalações do IFAPA e contou com a presença de sua Excelência o Governador da Província de Niassa.

Cerca de 400 pessoas participarem nesta cerimónia que foi abrilhantada com as actuações musicais do grupo MASSSUKO. Os melhores estudantes dos cursos foram premiados pelas instituições locais e ficou a promessa por parte desta Universidade de voltar a Niassa contribuindo para a formação de mais quadros para aquela província.

Após a cerimónia de graduação, decorreu um almoço com os estudantes, o Magnífico Reitor da Universidade Politécnica e outros membros do Corpo Directivo e Administrativo da Universidade.

No mesmo dia, a Universidade Politécnica organizou um Jantar de Gala que contou com a presença de sua Excelência o Governador da Província de Niassa, a Cônsul Honorário da Bélgica, membros do governo provincial e outros convidados.

terça-feira, outubro 28, 2008

II Congresso Internacional Literatura Guerra e Paz: "Discursos da Memória"

Convidamos V. Excias a participar no II Congresso Internacional Literatura Guerra e Paz: "Discursos da Memória", realizado pela Universidade Politécnica, entre os dias 11 e 13 de Novembro de 2008, das 8h30 às 13h00 e das 15h30 às 18h30 no Anfiteatro d`A Politécnica.
DCCI

quarta-feira, outubro 08, 2008

Palestra da Celebração do Ano Internacional das Línguas Maternas na A Politécnica

Convidamos Vossas Excelências para assistir a Palestra da Celebração do Ano Internacional das Línguas Maternas, que decorrerá esta sexta-feira, às 18h00 no CREISPU da Universidade Politécnica.

Participe!!
DCCI

segunda-feira, setembro 29, 2008

O desporto e a Universidade

“O DESPORTO E A UNIVERSIDADE” foi apresentado no congresso promovido pela Associação Portuguesa de Imprensa em Maputo, decorrido de 12 a 14 de Setembro de 2008.

por: Prof. Lourenço Rosário

Ao optar pela formulação que apresento no título, procurei acomodar o conceito que melhor poderia responder aos pressupostos que pretendo debater nesta breve comunicação. Para aqui chegar, passei por outras formulações que poderiam também ser merecedoras de abordagens. Assim, a questão do Desporto nas Universidades levar-nos-ia certamente a ilações de ordem estrutural, orgânica e académica muito interessantes, caso quiséssemos considerar que nos falta uma abordagem clara e sistémica sobre a presença do desporto no nosso sistema de educação, o superior incluído. Começando pela Lei do Ensino Superior, a mesma é omissa no que toca à incorporação no conceito infraestrutural dos estabelecimentos de ensino superior, a obrigatoriedade de espaço para a prática desportiva, da mesma forma que se exige laboratórios, outros equipamentos e apetrechos para o processo de ensino e aprendizagem. Do ponto de vista da mentalidade dos universitários, de um modo geral, o desporto não é com eles, é lá fora. Por outro lado, se quiséssemos pôr a questão na perspectiva conceptual de “a universidade no desporto” o problema é muito mais grave, pois a nossa universidade não está pura e simplesmente no desporto, isto é, nem faz parte do sistema, nem participa no movimento. Foram estas as razões que me levaram a preferir dissertar sobre o Desporto e a Universidade.

O conjunto de práticas que se convencionou designar desporto resulta da transformação daquelas outras práticas do homem na sua relação com a natureza em exercício situado no plano cultural, em que a actividade física no trabalho se transformou em metáfora desse mesmo trabalho. É essa metáfora que alimenta a alma e faz com que a mesma permaneça sã num corpo que se quer são. Por isso, uma sociedade de trabalho não pode sobreviver sem alimentar a alma com práticas que representam esse mesmo trabalho.

Todas as formas de trabalho, a agricultura, a caça, a pesca, a indústria, o comércio, etc., são logicamente representados no desporto e nas artes, porque o homem, colectivo e singular, gosta de filosofar sobre a sua própria vida, entre o real e a projecção do mal. Todos os actos culturais, o desporto incluído, são a projecção que o homem faz da própria realidade acumulada pela história e vivida no presente. O Desporto funcionou pois como o catalisador cultural das fundamentais actividades do homem na luta pela sobrevivência.

As sociedades organizadas procuram optimizar as suas experiências nos vários domínios, com vista a melhorar o desempenho poupando tempo. O estabelecimento de um sistema de educação nas sociedades, procura responder a essa necessidade de optimização das experiências vividas e também da necessidade de, num curto espaço de tempo, adquirir de uma forma melhorada as habilidades que levaram séculos a se consolidar. As teorias produzidas sobre os diversos campos do conhecimento são o reservatório necessário, devidamente sistematizado em áreas de especialização, transformadas em sistema educativo.

A universidade é o elo do topo do sistema educacional e como tal deveria acolher o universo dos conhecimentos que foram sendo transmitidos aos níveis mais baixos e sistematizá-los para devolvê-los à sociedade, contribuindo para melhorar as condições de vida das pessoas e do desenvolvimento.

Vicissitudes históricas, no nosso País, , lamentavelmente afastaram a nossa universidade de algumas das suas obrigações intrínsecas. E o desporto é uma delas.

O ensino superior em Moçambique teve o seu início no ano de 1962, com a introdução dos Estudos Gerais, mais tarde Universidade de Lourenço Marques. Foi o Eng. Veiga Simão quem instalou o ensino superior no nosso País. O seu espírito reformador, que mais tarde se fez sentir enquanto Ministro da Educação em Portugal, influenciou a dinâmica de que se revestiu a entrada da Educação Superior em Moçambique, pese embora a questão de exclusão própria do regime colonial não tivesse deixado que a maioria dos cidadãos negros moçambicanos tivessem tido acesso ao mesmo. A Universidade de Lourenço Marques foi estruturada seguindo de perto o modelo da Universidade de Coimbra. Lá, como cá, o desporto, bem como outras áreas culturais, nomeadamente o teatro, o orfeon académico, o teatro e o canto faziam parte das actividades universitárias. A Associação Académica de Moçambique era uma agremiação forte, com diversas iniciativas extracurriculares, de que o desporto era o sector mais significativo em algumas modalidades, nomeadamente o futebol, o basktebol, o hóquei, o handebol, entre outras modalidades colectivas e singulares.

Com o agudizar da crise colonial e a cada vez maior politização das actividades da Associação Académica, o desporto foi cedendo lugar a actividades de leitura, reflexão e debate da situação política do País, tendo o teatro ganho maior expressão.

Com a Independência Nacional em 1975, a dinâmica revolucionária potenciou as artes lúdicas e literárias, incluindo a obrigatoriedade da educação física nas faculdades, perdendo a prática desportiva paulatinamente o espaço, acabando por definhar. Com este facto, perdeu-se a memória do quanto o desporto fora importante na universidade no nosso País. Assim, com a autorização de criação de novas universidade que têm vindo a aparecer, a questão do desporto tem sido mantida fora dos seus planos e objectivos.

Existe, neste momento, em Moçambique, a Federação de Desportos do Ensino Médio e Superior, com pouca visibilidade, mas que tem tentado remar contra a maré no que toca ao desporto no ensino superior. O máximo que tem conseguido é continuar a constar no plano do Ministério da Educação e Cultura. Assim, a par dos Jogos Escolares, que têm sido realizados de dois em dois anos, a FEEDEMS tem conseguido, de forma irregular, levar a cabo os jogos do Ensino Médio e Superior. O evento desportivo de maior vulto realizado por esta federação, com o apoio da Universidade Eduardo Mondlane, foram os jogos universitários da SADC, realizados em Maputo em 2000. Com esses jogos pareceu que a Universidade Eduardo Mondlane iria retomar a tradição da sua antecessora, foi dessa altura a criação da Direcção da Cultura e Desporto, daquela Universidade.

A hesitação entre a ausência total do desporto universitário ou da presença do desporto de carácter recreativo e massificado ou mesmo a participação da universidade no desporto federado de alta competição tem marcado o compasso da dinâmica de alguns dirigentes universitários mais ou menos sensíveis à matéria do Desporto. Enquanto que algumas universidades eliminaram mesmo os seus recintos desportivos, transformando-os em salas de aulas para responder à pressão da demanda cada vez maior de ingressos no ensino superior surgidas recentemente, muitas outras não prevêem sequer um recinto desportivo nas suas infraestruturas educativas. E o vazio legal o permite.

Neste momento, apenas duas universidades apresentam um trabalho mais ou menos coerente e estruturado no que toca ao desporto. A Universidade Eduardo Mondlane, a maior instituição de ensino superior do país e com as melhores infraestruturas, tem procurado, através da sua Direcção de Cultura e Desportos, movimentar os seus estudantes em algumas modalidades, promovendo torneios internos e participando em competições internacionais de carácter universitário. Lamentavelmente, a Académica sobreviveu como clube, mas dissociou-se da Associação de estudantes da UEM, por isso, a participação da Académica, na alta competição, não leva a bênção da universidade que a criou. Por outro lado, a Universidade Politécnica, uma instituição muito jovem, com apenas 14 anos de existência, a primeira instituição privada de ensino superior no país, tem vindo a desenvolver, desde o início da sua criação, actividades sistemáticas na área da cultura e do desporto recreativo através do seu Departamento de Recreação Cultura e Desportos (DRCD), em articulação com a Associação de Estudantes da Universidade. Em 2005, a Universidade Politécnica fundou o Clube de Desportos da Politécnica, através do qual programou a sua participação na alta competição e a abertura de uma escola de formação de atletas. Tendo elegido as modalidades de basketbol e atletismo como pioneiras, esta universidade já tem a hegemonia no basket nacional, tendo as suas equipas femininas de seniores e juniores se sagrado campeãs nacionais. A equipa sénior feminina é, pela segunda vez consecutiva, campeã universitária de África, tendo por isso já participado nas Universíadas Mundiais de Bangkok em 2007 e vai participar em 2009, em Belgrado, nas próximas Universíadas Mundiais.

Esta experiência tem demonstrado que é possível as universidades abraçarem a causa do desporto, quer a nível recreativo, quer mesmo a nível de alta competição. As escolas do Clube da Politécnica movimentam mais de 100 crianças dos 9 aos 14 anos, que procuram ganhar espaço depois nas equipas de alta competição. Este clube já tem fornecido a outros clubes federados, atletas que não ingressam nas suas equipas.

Contudo, a questão do financiamento do desporto nas universidades é um tema que deve merecer um debate apropriado. As universidades, sobretudo as privadas, quando alocam substanciais verbas à causa desportiva, sobretudo às escolas e ao recreativo, estão a desenvolver actividades de natureza pública. Cabe ao Governo estudar formas de acolher estas iniciativas como coadjutores das actividades que seriam também desenvolvidas pelos poderes públicos. Por outro lado, a criação de equipas competitivas nos clubes, incluindo as universitárias, permite que as federações disponham de atletas de qualidade para formar as selecções nacionais cujas vitórias prestigiam o País.

Deste modo, a terminar, o meu apelo vai mais para dentro, para os meus colegas Reitores, para que o Desporto Universitário seja um ponto da nossa agenda e que, no futuro, o Desporto e a Universidade não andem tão distantes um do outro.

Muito obrigado!

Reflectir Zimbabwe

“REFLECTIR ZIMBABWE” foi apresentado numa conferência internacional promovida pela TEIA (Fórum Nacional das Organizações não Governamentais Moçambicanas), decorrida em Maputo, de 22 a 24 de Setembro de 2008.

por: Prof. Lourenço Rosário

Tem ocorrido ultimamente, quer na comunicação social, quer em conversas informais, que os impasses que ocorreram, após os pleitos eleitorais, no Quénia e no Zimbabwe, estão a introduzir soluções de todo desaconselháveis para o panorama político africano. Dizem os críticos que a solução de partilha do poder entre aquele que estava no poder e que com mais ou menos evidência perdeu, mas que não aceitou sair, usando de artimanhas, consegue chamar a lei para o seu lado, face a uma oposição que ganha legitimidade através do número de votos conquistados, tudo isso está a introduzir em África uma gestão democrática sui generis, de tal forma que perigosamente se está a legitimar a continuação de governantes desgastados e partidos politicos históricos sim, mas completamente desacreditados . Dizem ainda os críticos que a continuar assim, nova era de ditaduras vai instalar-se e que tal cenário faz lembrar uma situação de golpe de estado palaciano, que se seguiu à praga de golpes de Estado militares nas primeiras décadas das independências africanas, bem como aquela outra praga de guerras civis.

Não é esta a minha visão. A semelhança das soluções entre o Quénia e o Zimbabwe é apenas na forma, visto que na essência, os protoganistas da crise política no Quénia foram actores dentro do sistema que ajudaram a construir e agudizar as contradições que herdaram dos britânicos Ondinga e Kibaki: foram convergentes até certo ponto , tendo se desavindo num determinado momento, capitalizando, Ondinga, a vontade daqueles que se consideravam excluídos. No Zimbabwe, a crise vem detrás. O pleito eleitoral terá sido o rastilho que se queria para fazer explodir o que há muito vinha sendo incubado. Do ponto de vista simbólico, no Quénia , Ondinga e Kibaki foram protagonistas activos que, como dois irmãos que se desentendem mum certo nomento, foram ao encontro de uma situação de exclusão historicamente conhecida para uma conflitualidade latente. O relatório do Mecanismo Africano de Revisão de Pares, apresentado pelo Quénia junto da UA em 2004, fazia referência aos riscos que poderiam levar a conflitos naquele País. Muitos dirigentes e académicos quenianos tentaram prevenir aquilo que parecia eminente, a violência. Do meu ponto de vista, o caso do Quénia é efectivamente uma crise pós-eleitoral porque frustou a expectativa de mudança de milhões de quenianos que se sentiam historicamente excluídos no que toca à distribuição da riqueza e de privilégios de que o País dispunha. Contrariamente, no Zimbabwe, a crise não é pós-eleitoral e nem as causas profundas da crise resultam da luta política dos protagonistas. Morgan Tsivangirai não tem um passado de protagonismo político perante Mugabe quanto Ondinga tinha perante Kibaki. Até porque os processos eleitorais no Zimbawe aconteceram sempre em ambiente de conflito, desde que este País passou a adoptar o sistema eleitoral para legitimar os seus dirigentes. A eleição de Abel Muzorewa para Primeiro Ministro da Rodésia-Zimbabwe, acto organizado por Ian Smith, ocorrido na segunda metade da década de 70, foi realizado em plena Guerra de libertação, por isso em ambiente de violência. Mas a assinatura do acordo de Lencaster House que abriu as portas para a independência do País, não eliminou a violência nos actos eleitorais que aconteceram desde a primeira eleição no Zimbabwe, independente em 1980. Perante este persistente ciclo de violência, necessário se torna ir buscar as causas do conflito para além dos momentos eleitorais.

Assim, tenho para mim, que compulsadas todas as eventuais questões que poderiam constituir os factores da crise na história do Zimbabwe, em primeiro lugar eu colocaria a questão da terra. Na altura da independência, 5.000 grandes propriedades agrícolas ocupavam uma área de 15,5 milhões de hectares, sendo que todas essas propriedades estavam em poder de brancos. Este processo foi implantado neste País com a fixação dos colonos. A ocupação das melhores terras por colonos brancos consolidou-se com o beneplácito da British South Africa Company, de Cecil Rhodes, na Mashonalândia e até à promulgação da Land Aportionment Act, na década de 20 do século passado, o governo colonial expulsou os camponeses negros para zonas em que a terra era menos fértil, numa proporção em média de 20 ha para 3.000 ha entre negros e brancos.

A questão da terra foi um dos pontos controversos nas conversações de Lencaster House. A ZANU e a ZAPU tinham transmitido às populações, durante a Guerra de Libertação, que a razão de base da luta era libertar a terra e devolvê-la ao povo negro. Assim, considerando que à mesa das conversações as duas questões fundamentais em agenda eram, primeiro, como parar a Guerra, e em segundo, como resolver a questão da terra, está visto que a forma de parar a Guerra teve um desfecho rápido porque a todos interessava pará-la. Mas a questão da terra não só se arrastou nas próprias conversações, como também se arrastou ao longo do tempo, tendo sido gerida de uma forma catastrófica, quer por parte da Grã-Bretanha como também por parte do governo de Robert Mugabe. De Lencaster House veio um compromisso de que a reforma agrária no Zimbabwe seria feita através da compra de terra aos brancos para ser redistribuída pelos negros. E o dinheiro também para esta operação seria disponibilizado pelos britânicos. Estes mostraram-se furtivos desde o início. Por outro lado, a Commercial Farms Union, corporação dos farmeiros brancos, havia aconselhado os seus associados a não venderem as suas terras ao governo. Assim, Robert Mugabe ficou refém do processo e da sua inevitável morosidade. De 1980 a 1989, por exemplo, o programa de reforma da terra havia redistribuído dois milhoes de hectares a apenas 52.000 famílias das 162.000 previstas. E no início da década de 2000, 4.500 farmeiros brancos dominavam ainda as propriedades agrícolas, bem como outros sectores chave como o turismo, a exploração florestal, a gro-indústria e as exportações. Presumo que será neste contexto que devemos enquadrar a questão da terra como um factor latente e de permanente conflitualidade no Zimbabwe. Quando em 2000 Robert Mugabe lança a campanha de ocupação coerciva das terras, não foi mais do que tornar visíveis os contornos de um conflito que tinha raízes históricas e que explodia numa fase difícil para a história do próprio País. As sanções impostas pelas potências ocidentais serviram de combustível para incendiar ainda mais o País e tornar os seus dirigentes cada vez mais radicais. Em segundo lugar , consideremos que também constitui factor de conflitualidade as sequelas que emergiram do processo que vai do fim da Luta de Libertação à montagem da estrutura governativa, adoptando o modelo democrático ocidental. A equipa de Robert Mugabe vai ocupar um espaço deixado por Ian Smith que governou a Rodésia com padrões autoritários e belicistas. A eclosão da Guerra civil, logo após a independência, põe a nu a tendência belicista e hegemónica das estruturas da ZANU-PF. São evidências claras, a morte de mais de duas dezenas de milhares de zimbabweanos na Matabelelândia e a absorção da ZAPU pela ZANU. Não faltou quem, após este desfecho , não clamasse pela adopção de um regime de partido único, para melhor desenvolver o País. Em terceiro lugar, considero como sendo um grande factor de conflitualidade,a congregação de vários acontecimentos, entre os quais a recessão económica que se iniciou na década de 90 e se acentuou nos finais da mesma e que se transforma em quase colapso nos anos 2000, trazendo como consequência o desemprego generalizado, a extrema escassez de bens alimentares, a debilitação no consumo de energia na indústria, nos serviços e na vida doméstica, a deterioração do clima macroeconómico, a hiperinflação, a degradação do PIB, a quase paralisação da rede comercial e dos serviços da indústria e agricultura. Por outro lado, a democratização da África do Sul com o fim do Apartheid e a ascensão de Nelson Mandela à presidéncia da República Sul Africana levaram a que a generalidade das sedes dos organismos da rede das Nações Unidas e demais organizações internacionais, tivessem passado para Pretória, em detrimento de Harare. Assim, a capital do Zimbabwe perde a importância que detinha desde a década de 80. Aliado a este facto, Harare perde igualmente as centenas de milhões de dólares que estas organizações movimentavam, bem como a perda de postos de trabalho de milhares de zimbabweanos da classe média urbana que irão engrossar o batalhão de desempregados. Em quarto lugar, como resultante do factor Crise, o surgimento de uma oposição urbana organizada a partir da convergência dos sindicatos, movimentos cívicos, organizações estudantis e organizações dos direitos humanos que se congregaram em movimento politico e que nas eleições de 2000 obtiveram um resultado histórico face à hegemonia habitual da ZANU-PF. Por outro lado, o apoio e aplauso expressos do Ocidente a esta mesma oposição provocam a radicalização dos discursos políticos e a adopção de uma série de medidas que em nada favorecem o clima politico e social. O governo do Zimbabwe cria mecanismos restritivos o mais amplos possíveis, começando com os pronunciamentos dos militares na esfera política, passando pelo controlo e silenciamento dos órgãos de comunicação social mais incómodos, de restrição de movimentos aos focos de oposição, o deslocamento forçado de pessoas, a criação de milícias e a afectação de altas patentes militares na Comissão Nacional de Eleições. Por fim, a tomada de uma série de medidas arbitrárias na área económica, contra todas as regras dos regimes liberais, bem como a tentativa de controlo do sistema judicial.

Se equacionarmos todas as questões arroladas, veremos que o que se passa no Zimbabwe, hoje, não é mais do que o culminar de um longo processo de conjugação de factores desagregadores que outro fim não teria senão o da crise de que a situação pós-eleitoral é mais uma evidência. Aliás, a desistência de Morgan Tsivangirai de concorrer à segunda volta , após a vitória apertada nas legislativas e mais ou menos folgada nas presidenciais, apesar do clima de intimidação anunciado, demonstra que a solução dos problemas do Zimbabwe tem contornos mais complexos que o do Quénia. Da mesma forma, o acordo de partilha do poder no Zimbabwe foi saudado, mas muita gente apresenta reservas quanto à eficácia do mesmo, se não forem enfrentadas as causas profundas da crise. De nada serve diabolizar Robert Mugabe como a face visível de todos quantos são responsáveis por terem levado o País ao abismo. Não duvido do sentimento nacionalista e patriótico dos protagonistas no terreno. É aqui que me parece que a Comunidade Internacional deve surgir, tentando contribuir com um discurso positivo, sugestões apropriadas, posição firme, tanto quanto os exemplos de boa governação em muitos Países da região possam dar autoridade moral e política para o efeito. Moçambique é um desses Países que pode ter uma palavra a dizer. Saído de uma Guerra civil sangrenta, na qual o Zimbabwe foi protagonista, apoiando o governo da Frelimo, assinou um acordo de paz há 16 anos e até hoje tem sabido gerir essa situação com mestria. Moçambique viveu em 1999 um conflito pós-eleitoral que chegou a ser dramático, na medida em que o partido oposicionista não reconhecia o Presidente eleito e exigia nomear governadores nas seis das dez províncias em que havia ganho as legislativas, introduzindo uma perigosa discussão sobre a estabilidade do regime unitário constitucionalmente consagrado. O grande tacto do Chefe de Estado, Joaquim Chissano, que chegou a aceitar negociar em situação claramente humilhante com o Chefe da Oposição que recusara deslocar-se ao palácio presidencial, para com ele se encontrar, permitiu encontrar saídas que concorreram para a consolidação da nossa democracia e estabilidade nacional. Às vezes, as soluções internas, discutidas cara a cara, levam a bons resultados. É o caso dos angolanos que conseguiram terminar um conflito armado que parecia interminável e traçar um calendário de consolidação das instituições antes da realização de eleições que recentemente se realizaram na maior tranquilidade. Por fim, o caso mais paradigmático de como um conflito interno de um partido pode simbolizar as ansiedades de todos os cidadãos. O ANC na África do Sul geriu o seu conflito interno fazendo com que as mudanças da liderança e as consequências de eventuais conflitos entre sensibilidades no Partido não se reflectisse de uma forma negativa na vida dos cidadãos sul-africanos.

Estas seriam em suma algumas ideias que me parecem poder dar um contributo para os debates que este encontro pretende realizar.

Muito obrigado pela vossa atenção,
Maputo, 22 de Setembro de 2008

quarta-feira, setembro 24, 2008

ESA presente na Inauguração do CPED de Maputo

Decorreu no passado dia 19 de Setembro a inauguração do primeiro Centro Provincial de Educação à Distância (CPED) de Maputo, situado em Nhanguene sob responsabilidade do Instituto Nacional de Educação à Distância (INED), orgão criado pelo MEC, em 2006, para definir políticas e regulamentar esta modalidade de ensino no país.

A cerimónia de inauguração do CPED de Maputo foi presidida por sua Excelência Armando Emílio Guebuza, presidente da República de Moçambique. No acto estavam presentes o Ministro da Educação e Cultura, a governadora da Província de Maputo, elementos do Conselho de Administração e Direcção do INED, membros do governo, reitores de algumas instituições de Ensino Superior, elementos que integraram a Comissão instaladora do INED, gestores de educação, académicos e representantes de diversas instituições de Ensino e demais convidados.

A cerimónia incluiu uma visita às instalações do CPED, terminando com a visita à Biblioteca onde se encontra uma exposição de materiais de Educação à Distância de várias instituições e provedores de educação do país, nomeadamente: Universidade Politécnica, UEM, UP, UCM, ACIPOL, INTEC, UDEBA, IFB e IFAPA. No momento da visita a esta exposição a Directora da ESA teve a oportunidade de explicar ao Presidente da República de Moçambique o projecto Piloto desenhado pela ESA para o INED – O Curso de Capacitação para a Frequência do Ensino Superior – e mostrar os materiais desenhados para o referido curso, em exposição no local, afirmando ser um orgulho para a Universidade Politécnica a oportunidade de desenhar o primeiro currículo de um Curso à Distância e os primeiros materiais auto-instrucionais do INED. Lembramos que trata-se de um curso de capacitação com a duração de 6 meses e que contempla cinco módulos: Literacia Escrita, Habilidades Sociais, Tecnologias de Informação e Comunicação, Literacia Quantitativa e Habilidades de Estudo e Investigação. A previsão do início da implementação deste curso está para o primeiro semestre de 2009 sob a responsabilidade do INED.

No seu discurso, sua Excelência o Presidente da República reforçou os desafios que o país tem pela frente relativamente a esta modalidade de ensino e o papel dos diversos provedores na consolidação do ensino à distância no país, promovendo o acesso à educação de qualidade para todos os moçambicanos. Por sua vez, sua Excelência o Ministro da Educação e Cultura, Dr. Aires Aly, referiu no seu discurso que, no âmbito da Estratégia Nacional de Ensino à Distância (EAD) já foram formados 22 especialistas em EAD, construídos 2 centros de EAD, e em processo de implementação vários cursos incluindo os 4 projectos piloto do INED, tendo reconhecido o papel da Universidade Politécnica, através da ESA, da UEM, UP e outras instituições no processo de consolidação desta modalidade de Ensino.

A ESA agradece o reconhecimento do governo e com orgulho realça que o frutos da formação proporcionada aos 22 especialistas em EAD, mencionados pelo Ministro da Educação e Cultura, entre os quais três elementos desta Universidade, começam a ser visíveis ao multiplicarem-se oportunidades de formação em EAD para outros moçambicanos e desenvolverem-se outras iniciativas de formação superior em EAD. Recorde-se que a ESA formou no primeiro semestre deste ano 61 profissionais em materiais de EAD e está a preparar a introdução da primeira Licenciatura nesta modalidade. É motivo para dizer: Os desafios são muitos mas nada impossível quando se trabalha com preserverança e espírito empreendedor!

terça-feira, setembro 23, 2008

Curso prático: “Práticas de Tramitação em Processo Penal”

O Centro de Assistência e Práticas Jurídicas – CAPJ, realiza o curso prático sobre: “Práticas de Tramitação em Processo Penal”. As inscrições estão abertas de 23 a 29 de Setembro de 2008.
Para mais informações, veja o cartaz.
Os melhores cumprimentos,
DCCI

Formação em Educação à Distância (EAD)

A Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica, em parceria com a Universidade de Uberaba (UNIUBE) do Brasil, realizou no período de 26 de Agosto a 09 de Setembro um conjunto de acções de formação sobre Educação à Distância (EAD), direccionadas para Tutores, Docentes e Elaboradores de Materiais auto-instrucionais.

Um total de 61 formandos participaram nos três cursos, nomeadamente: 15 no Curso de Tutores, 16 no Curso de Elaboração de Materiais para EAD e 30 no Curso de Docentes para EAD. Para além dos 61 formandos, 5 elementos da equipa da ESA também fizeram estas formações e 5 elementos da equipa constituída pela ESA para a adaptação dos materiais da UNIUBE ao contexto moçambicano, para a futura oferta de cursos à distância.

As referidas acções de formação constituem um requisito de admissão aos profissionais que se candidatam para actuarem em cursos de Educação a Distância a serem oferecidos pela Universidade Politécnica.

A formação orientada para a Tutoria teve como objectivos dotar os candidatos de conhecimentos sobre os fundamentos da educação a distância, fornecer lhes a base teórica e prática para os trabalhos com grupos de alunos durante o processo de ensino – aprendizagem, criar espaços que estimulem a auto e a hetero percepção de habilidades e atitudes que levam ao adequado e satisfatório acompanhamento dos alunos e propor sugestões que possam aprimorar e transformar os conhecimentos teóricos em prática.

A formação orientada para a elaboração de materiais para EAD visou fornecer aos candidatos os fundamentos e as necessidades básicas para tratamento didáctico – pedagógico de conteúdos específicos para utilização em cursos na modalidade de EAD via material impresso e e-learning.

A formação objectivo principal da formação de Docentes era de sensibilizar e capacitar os docentes para actuação na modalidade de educação a distância, pois essa actuação forçosamente defere da actuação dos Docentes nos Cursos presenciais.

A Formação decorreu no ambiente de workshops, trabalhos individuais e em grupos, simulação de produção de materiais tradicionais para EAD (livros, brochuras) e no ambiente de e-learning.

No final da formação, recolhemos as impressões dos vários formandos que participaram nas três vertentes do Curso:
“Ganhei e ampliei os meus conhecimentos em relação a EAD, pois antes apenas tinha uma informação muito geral. Fiquei a saber como melhorar a abordagem dos temas e principalmente como estruturar todos os passos até a elaboração em si”.
Iria Diana Pereira (Formação de Docentes para EAD)

“Adquiri os novos conhecimentos sobre EAD, as suas técnicas, as vantagens e a sua evolução no tempo. Além disso obtive a informação actualizada sobre a elaboração e tratamento do material para a EAD”.
Helena Andela (Formação em Elaboração de Materiais para EAD)

“Tentei tirar o máximo do proveito no decorrer do Curso, procurando comparar a experiência adquirida durante a formação de docentes com a formação dos tutores. Conclui que na minha experiência anterior (professor – assistente), já desempenhei a função do tutor (sem ter essa denominação), pois orientava os estudantes em aspectos ligados a métodos se ensino.
Nesta formação familiarizei-me mais com os métodos do ensino e aprendizagem modernos, centrados nos formandos”.
Agnélio Pita (Formação de Tutores para EAD)

quarta-feira, setembro 17, 2008

Dockanema no CREISPU

No Ambito do Ciclo de Arte Temática, o CREISPU apresenta na 6ª Feira, dia 19 de Setembro de 2008, às 18h30 o filme "Hancock".

Realizador: Peter Berg, EUA, 92´
Com: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman, Adam del Rio, Jameson Dixon, Jr.

Sinopse:
Will Smith interpreta Hancock, um super – herói que perdeu a sua popularidade entre aqueles que ele protege quando suas tentativas de resgate um pouco convencionais provocaram um terrível caos na cidade. Durante um resgate, Hancock conhece Ray Embrey (Jason Bateman), um agente de Relações Públicas recentemente demitido que se oferece para representar e recuperar a imagem pública de Hancock. Quando a mulher de Ray, Mary (Charlize Theron), e Hancock se encontram, ocorre uma inexplicável e imediata conexão entre os dois.
Com os comentários de Dr. Antonio Cabrita e Dr. Simiao Muhate

No âmbito do Dockanema, o CREISPU apresenta na 5ª Feira, dia 18 de Setembro de 2008, às 18h00, os filmes:

1. "KUDURO: FOGO NO MUSEQUE"
De Jorge António, Portugal/Angola, 2008, 50’
Desde a sua independência, nunca Angola tinha assistido a um movimento cultural tão dinâmico e tão polémico como o kuduro. Nenhum outro género musical ultrapassou tão rapidamente as fronteiras e se tornou um fenómeno internacional. “Kuduro – Fogo no Museke” é o retracto social e cultural de uma nova geração, que quer acima de tudo ser a voz de uma nova Angola.

2. KUXA KANEMA: O NASCIMENTO DO CINEMA
De Margarida Cardoso, Portugal, 2003, 52’
A primeira acção cultural do governo moçambicano logo após a Independência (1975) foi a criação do Instituto Nacional de Cinema (INC). O novo presidente, Samora Machel, tinha especial consciência do poder da imagem e de como utilizá-la para construir uma nova nação socialista.
Mas a República Popular de Moçambique passou a ser a República de Moçambique: da grande empresa que foi o INC não sobra quase nada e apodrecem, esquecidas, as imagens que são o único testemunho dos 11 primeiros anos de independência. Este documentário apresenta tanto o INC como a história de uma jovem nação africana

Com os comentários de Dr. António Cabrita

Dê um nome ao novo boletim Bimensal d'A Politécnica

segunda-feira, setembro 15, 2008

ESA termina formação de Gestores de Escolas e Internatos

No dia 3 de Setembro terminou a 3ª e última Fase da formação de Gestores de Escolas e Internatos na Província de Cabo Delgado, na cidade de Montepuez. A formação contou com a participação de 12 formandos/as, decorrendo nas instalações do Centro Padre João, em Montepuez.

Após fazer um pesquisa das necessidades de formação des gestores de escolas e internatos na cidade de Montepuez, ocorrida entre 19 e 20 de Junho de 2007, a ESA criou um plano de formação que ocorreu em três Fases. Sendo que a 3ª Fase (1 – 3 de Setembro de 2008), foi dedicada à preparação e apresentação de um projecto prático pelos formandos, que pode se realizar a curto prazo nas respectivas escolas e internatos.

Sob a orientação do formador, Engenheiro Luís Costa, os formandos apresentaram e debateram os trabalhos realizados por cada uma das escolas no intervalo entre as Fases II e III da formação. Mais tarde, os formandos procederam às correcções consideradas pertinentes e no dia do encerramento do Curso os projectos foram apresentados publicamente pelos formandos a entidades locais, convidados e elementos da Caritas Moçambique, entidade financiadora desta Formação.

Os trabalhos preparados pelos formandos apresentaram um índice de qualidade, quer em termos de conteúdo, quer em termos gráficos, bastante satisfatórios. De destacar o empenho e a dedicação dos formandos na preparação da apresentação final e na capacidade de defesa dos projectos perante o público convidado. Salvo uma excepção, os projectos apresentados podem ser desenvolvidos com recursos a fundos próprios ou parceiros.

Para mais informações, queiram, por favor, contactar a Directora da ESA, Mestre Andrea Serra, ou o Responsável pela Coordenação desta formação, Licenciada Joana de Carvalho.

segunda-feira, setembro 01, 2008

ESA representa Politécnica na Conferência Nacional de EAD

O Instituto Nacional de Educação à Distância (INED) realizou entre os dias 13 e 15 a Conferência Nacional de Educação à Distância com o objectivo de promover o debate e a troca de experiências entre diversas instituições de ensino nacionais e regionais que estão a promover esta modalidade de educação.

Entre os temas abordados nos diferentes painéis, destacamos: O uso das TICs na EAD em Moçambique; Projecto da SADC – Desenvolvimento da Capacidade Institucional em EaD; Reflexão sobre a Rede dos CPEDs (Centros Provinciais de Ensino à Distância); O uso do celular no apoio ao estudante (Experiência da Universidade de Pretória); Regulamento da EAD em Moçambique, entre outros.

Neste encontro estavam presentes especialistas em EAD e representantes das Universidades Eduardo Mondlane, ACIPOL, Universidade Pedagógica, Universidade Católica, UDEBA, Instituto Superior Dom Bosco, representantes do Ministério da Saúde, Ministério da Educação, entre outros.

A ESA foi convidada a estar presente no painel “Garantia de Qualidade na Educação à Distância: Algumas Experiências de Moçambique”, tendo sido representada pela Dra. Joana de Carvalho. Sobre esta matéria a ESA deu a conhecer a sua experiência, em termos de cursos modulares que tem vindo a desenvolver em várias Províncias de Moçambique, a produção de materiais para EAD no âmbito do projecto Piloto do INED e toda a programação que tem vindo a desenvolver no que se refere à preparação para o lançamento de Cursos de Licenciatura à distância.

Reafirmamos que sem qualidade não há EAD ou qualquer tipo de ensino. Referimos os nossos critérios de validação de qualidade de materiais, docência e corpo técnico. A ESA afirmou que a Garantia de Qualidade passa primeiro que tudo pela formação. Formação dos quadros da ESA, formação dos quadros de A Politécnica e formação de equipas de tutores, elaboradores de manuais e docentes, entre outros profissionais que actuam na EAD.

ESA forma profissionais de EAD

No passado dia 25 de Agosto a Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica iniciou um conjunto de acções de formação de profissionais com interesse em actuar no Ensino à Distância (EAD). Cerca de 60 candidatos inscreveram-se nos diferentes cursos oferecidos pela ESA, em parceria com a Universidade de Uberaba (UNIUBE), no Estado de Minas Gerais do Brasil.

Uma das primeiras acções teve lugar no dia 26 de Agosto, tendo-se convidado elementos do corpo Directivo, Chefias e Docentes a Tempo Inteiro da Universidade Politécnica. Esta sessão, que contou com a presença da Vice-Reitora de A Politécnica, teve como objectivo sensibilizar o público interno sobre a modalidade de EAD e partilhar com todos a visão do Plano de implementação desta modalidade de Ensino na Universidade, suas implicações e mudanças culturais que devem ocorrer para o sucesso do projecto. Esta sessão foi facilitada pela Prof. Elisa Maças, que integra a equipa técnica de EAD da UNIUBE e pela Directora da ESA, Mestre Andrea Serra.

A formação dirigida a tutores, facilitada pela Prof. Elisa Maças, com 16 anos de experiência de formar profissionais em EAD, teve lugar entre os dias 27 e 28 de Agosto e as expectativas dos 15 participantes foram alcançadas.

No dia 29 de Agosto iniciou a formação para a produção de materiais em EAD, formação que conta com 20 participantes e que terá o seu término no dia 01 de Setembro.

A formação de docentes para actuarem na EAD está prevista para os dias 4 e 5 de Setembro e a ESA preve um total de 25 participantes uma vez que até ao momento ainda há público interessado a inscrever-se para esta formação.

Outras acções de formação interna irão decorrer nesta e na próxima semana com vista à planificação e consolidação do Modelo de EAD de A Politécnica, bem como a preparação dos curricula e materiais dos Cursos de Licenciatura à distância que a Politécnica prevê lançar no próximo ano.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Palestra: "Críticas aos pressupostos da economia convencional"

Realizar-se-á no dia 29 de Agosto, ás 17:30 horas, no Anfiteatro da Universidade Politécnica a Palestra intitulada "Críticas aos pressupostos da economia convencional", proferida pelo Prof. Doutor João Mosca.

Com melhores cumprimentos!
SRPP

Projecto ISPU - SIDA

Realizar-se-á no dia 29 de Agosto de 2008, das 9:00h às 19:00h no Campus da Universidade Politécnica, uma campanha de colecta de sangue intitulada: “Salve Uma Vida” que contará com a doação de sangue do Magnifico Reitor d´ a Politécnica Prof. Doutor Lourenço do Rosário (10:00 horas).

Veja o cartaz com mais detalhes.

Contamos com a sua presença!



Com os melhores cumprimentos,
SRPP

quarta-feira, agosto 20, 2008

2ª noite de Cinema e Jazz de 2008

Ciclo de Cinema e Jazz no CREISPU
Sexta - Feira, dia 22 de Agosto

FESUN é liderado pelo estudante da A Politécnica

Aluno da Universidade Politécnica eleito presidente do Fórum dos Estudantes Universitários de Nampula (FESUN).

No dia 16 de Agosto de 2008, tiveram lugar na capital provincial as eleições do presidente do Fórum dos Estudantes Universitários de Nampula.

As eleições foram ganhas pelo Senhor Orlando Impissa, aluno do Curso da Licenciatura em Estudos de Desenvolvimento da Universidade Politécnica em Nampula.

Desde cedo Orlando Impissa mostrou-se um líder interventivo, com grande desejo e vontade, junto com outros estudantes, de dinamizar e criar um núcleo de estudantes da A Politécnica em Nampula. Mais tarde apresentou, com o apoio de alguns dos seus colegas, a sua candidatura à presidente da FESUN, ganhando este escrutínio.

Desejamos muita sorte ao Orlando Impissa e a todos os alunos da A Politécnica em Nampula!

ESA – Maputo

sexta-feira, agosto 15, 2008

FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

A Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica, em parceria com a Universidade de Uberaba (UNIUBE) do Brasil, realiza no período de 26 de Agosto a 09 de Setembro um conjunto de acções de formação sobre educação à distância direccionadas para tutores, docentes, elaboradores de materiais entre outros profissionais que pretendam actuar neste regime de Ensino.

As referidas acções de formação constituem um requisito de admissão aos profissionais que se candidataram para actuaram em cursos de Educação a Distância a serem oferecidos pela Universidade Politécnica, no entanto, os cursos são abertos ao público em geral.

Programa Resumo:

Formação de Tutores (16 horas)
Horário:
Dia 27/08/08 (4ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:00h
Dia 28/08/08 (5ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:00h

Formação de Elaboradores de Materiais (22 horas)
Horário:
Dia 29/08/08 (6ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:30h
Dia 30/08/08 (Sábado) - 8:30h – 12:30h
Dia 01/09/08 (2ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:30h
Dia 02/09/08 (3ª Feira) - 14:00h – 18:30h

Formação de Docentes (16 horas)
Horário:
Dia 04/09/08 (5ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:00h
Dia 05/09/08 (6ª Feira) - 8:30h – 12:30h/14:00h – 18:00h

Serão aceites inscrições até o dia 25 de Agosto do corrente ano. Os interessados poderão contactar a ESA para efeitos de conhecimento do programa detalhado das acções de formação e do valor da inscrição.

CONTACTOS:
Universidade Politécnica
Escola Superior Aberta (ESA)
Av. Paulo Samuel Kamkomba, 1170 (Campus de A Politécnica),
2º Piso, Sala ADB 203
Telemóvel: 823133700
Telefone: 21352750/25
Extensão da ESA: 745
E-mail: esa@apolitecnica.ac.mz

quarta-feira, agosto 06, 2008

ESA inicia implementação do Protocolo com o MFP

A Escola Superior Aberta (ESA) iniciou a implementação do protocolo de parceria recentemente assinado entre a Universidade Politécnica e o Ministério da Função Pública (MFP) através da realização de uma visista de monitoria e avaliação à província de Sofala. A referida actividade, decorreu entre os dias 28 e 30 de Julho corrente nos Distritos de Chibabava e Maringue e teve como principal objectivo proceder a uma avaliação dos cursos à distancia de Formação Profissional em Administração Publica e Autárquica, implementados nesses distritos, sob a responsabilidade da Direcção de Gestão Estratégica de Recursos Humanos do Estado (GERHE).

Fizeram parte da equipa de avaliação dos cursos que se deslocou aos distritos acima referidos o Dr. António Tchamo, Director Nacional da GERHE, a Dra. Kátia Come, Técnica do Ministério da Função Publica e a Dra. Joana de Carvalho, Responsável pela área de Tutorias e Avaliação da ESA/Politécnica.

Entre os objectivos desta viagem contavam-se os de:
Reunir com tutores e formandos para ouvir e colher sugestões sobre a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, além de verificar os constrangimentos encontrados e avaliar os manuais de estudo;
Verificar as dificuldades encontradas na aplicação dos módulos e respectivas avaliações;
Mobilizar os formandos a continuarem no processo de ensino e aprendizagem via modalidade à distância;

Para a ESA/Politécnica estes encontros foram muito proveitosos, pois verificámos no terreno quais os obstáculos que se encontram na aplicação de cursos à distância e, por outro lado, verificamos que o estudante deste tipo de ensino é um estudante especial, com características muito próprias de persistência e vontade de estudar e progredir.
São cursos que tem potencialidades para continuar e contribuir para a formação dos quadros da função pública.

Realçamos que os estudantes que frequentam este curso piloto estão muito satisfeitos por poderem fazer este curso à distância, apesar de alguns constrangimentos encontrados. Acham-no proveitoso e de acordo com o objectivo sempre claro de melhorar os quadros da função pública ao nível das suas competências.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Noite do Ciclo de Cinema e Jazz moçambicano

No âmbito das actividades do Sub – Projecto de Advocacia do Plano Operativo da Universidade Politécnica de Prevenção e Combate ao HIV – SIDA (voltado para a disseminação de mensagens, promoção de debates e conscientização social em torno desta pandemia), faz-se saber que na sexta-feira , dia 8 de Agosto de 2008, pelas 18 horas terá lugar a Primeira Noite do Ciclo de Cinema e Jazz moçambicano, com a seguinte programa:

18.00 - Actuação do Agrupamento Matola Jazz Project
18.30 - Exibição dos Filmes – Voz Nocturna e Graça no Positivo do realizador Gabriel Mondlane
19.15 - Actuação do Agrupamento Matola Jazz Project

Os filmes a serem exibidos abordam o drama do HIV – SIDA e sua complexidade no contexto da sociedade moçambicana. No debate estarão presentes, para além de representantes da AMOCINE (Associação Moçambicana de Cineastas), membros da comunidade académica local, artistas e toda a comunidade da Universidade Politécnica.
A sua presença será para nós um gesto em prol de uma causa nobre, um testemunho vivo de esperança, uma forma vital de fazer real o nosso lema: Contribuindo para uma geração sem HIV – SIDA.

Maputo, 04 de Agosto de 2008,
Mestre Aurélio Ginja,
Coordenador do Sub – Projecto de Advocacia do Plano Operativo da Universidade Politécnica de Prevenção e Combate ao HIV – SIDA.

quarta-feira, julho 30, 2008

Lançamento do livro da Dr.ª Sara A. J. Laisse

Realizar-se-á no 01 de Agosto, às 18h00 no Centro de Estudos Brasileiros – CEB (Maputo, Av. 25 de Setembro, № 1728, Tel.: +258 21306840, 21306774, Fax: + 258 21306772, e-mail: ceb.eventos@tvcabo.co.mz), o lançamento do livro “Identidade Organizacional: um Diferencial para a Competitividade das Empresas Moçambicanas”, da autoria de Professora Lecy Rodrigues Moreira e Dr.ª Sara Antónia Jona Laisse.
Melhores cumprimentos,
SRPP

quinta-feira, julho 24, 2008

Concerto de Gospel na Universidade Politécnica (CREISPU)

No âmbito do sub – projecto de advocacia do ISPU-SIDA, realizar-se-á no dia 26 de Julho de 2008, às 15:00H no Centro Cultural da Universidade Politécnica (CREISPU), um Concerto de Gospel. O concerto Cantando pela Paz enquadra-se numa parceria do DRCD (Departamento de Recreação Cultura e Desporto da Politécnica) e o projecto na Rota do Gospel. O concerto tem como tema a consciência moral como estratégia de mudança de mentalidade do indivíduo, no contexto da problemática do Sida Estarão presentes treze (13) grupos corais da capital como:
• New Gospel
• Anjos
• Noroeste I
• Peace Choir
• E muitos outros


Melhores Cumprimentos,
SRPP

quarta-feira, julho 23, 2008

Palestra: Acesso Livre à Literatura Científica

Convidamos Exmos. Senhores para participar numa Palestra intitulada “Acesso Livre à Literatura Científica”, a ter lugar no dia 30/07/2008, no Anfiteatro da Universidade Politécnica, às 18h00.

Público – alvo: todos os interessados

Mestre Aissa Mithá Issak,
Directora das Bibliotecas

quarta-feira, julho 16, 2008

Apuramento para as Universíadas mundiais

Depois da brilhante vitória alcançada pela equipa sénior de basquetebol da Universidade Politécnica nas Universíadas regionais, a decorrer no Uganda, que deu o apuramento para as Universíadas mundiais a realizar na República Checa em 2009, seria factor de motivação para as atletas e restante comitiva, se estivéssemos presentes para dar as boas-vindas no seu regresso a casa.

A chegada da equipa ao aeroporto de Mavalane está prevista para próxima sexta-feira (18 de Julho) pelas 12:30 horas.

Obrigada!
SRPP

ESA forma Gestores de Escolas e Internatos em Cabo Delgado

ESA implementa 2ª Edição da formação de Gestores de Escolas e Internatos na Província de Cabo Delgado


No dia 21 de Julho irá iniciar a 2ª Edição da formação de Gestores de Escolas e Internatos na Província de Cabo Delgado, na cidade de Montepuez, projecto implementado pela Escola Superior Aberta (ESA) da Universidade Politécnica sob financiamento da Caritas Moçambique.
Relembramos que a 1 ª edição decorreu na mesma cidade, entre Março e Abril de 2008, contando com 16 formandos provenientes de diversas escolas/internatos.

Os objectivos da I Fase são:

• Analisar o estado actual das escolas/internatos;
• Identificar quais os principais desafios que as escolas/internatos enfrentam;
• Preparar os/as formandos para apresentação de projectos concretos de desenvolvimento/melhoramento das escolas/internatos que dirigem;
• Introdução de conceitos e procedimentos da gestão diária de recursos humanos, financeiros e materiais das escolas/internatos concluir os conceitos e praticas inerentes aos mesmos.

Na II Fase os objectivos propostos serão:

• Analisar o estado actual da escolas/internatos de cada um com base no dossier preparada durante a pausa da formação.
• Desenho de acções a tomar para melhoramento de algumas situações;
• Como motivar, liderar e trabalhar em equipa;
• Que os formandos preparem a estrutura do projecto que querem desenvolver no prazo de 6 meses.
• Criação de um plano de projectos anual de melhoramento das escolas/internatos.

Por fim, na III Fase os formandos terão que fazer a:

• Apresentação dos vários planos semestrais apresentados pelas escolas/internatos;
• Discussão para melhoramento das propostas das escolas/internatos;
• Avaliação das propostas
• Apresentação e discussão do plano anual
• Exposição publica das propostas aprovadas para cada escola/internato

A formação está a decorrer de forma presencial e em sala para o efeito, sob orientação do Eng. Luis Costa. Será utilizado o método expositivo com recorrência a exercícios práticos. Será, ainda, realizada uma avaliação no final do curso.

A certificação deste curso é conferida pela Escola Superior Aberta da Universidade Politécnica, através da atribuição de um certificado de participação, de acordo com o regulamento utilizado pela Instituição.

Para mais informações, queiram, por favor, contactar a Directora da ESA, Andrea Serra, ou o Responsável pela Coordenação do Curso, Joana de Carvalho.